terça-feira, 10 de junho de 2014

Pré-candidato a estadual pelo PSOL, Rosalvo afirma que fará mandato popular e alfineta lideranças políticas de Petrolina

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Pré-candidato a estadual pelo PSOL, Rosalvo afirma que fará mandato popular e alfineta lideranças políticas de Petrolina



rosalvo_640x360Recém saído de sua terceira disputa a prefeito de Petrolina, nas eleições de 2012, o professor Rosalvo Antonio vem para mais uma empreitada. Depois de disputar, há quatro anos, uma vaga na Câmara dos Deputados, desta vez tentará a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) pelo PSOL. Rosalvo deverá ter seu nome confirmado, juntamente com os de outros pré-candidatos a deputado federal, na convenção do partido que acontecerá até metade do mês, ou seja, na próxima semana.
Escolhido por unanimidade entre representantes do PSOL de 11 municípios pernambucanos para ser o único a brigar por uma cadeira na Alepe, Rosalvo já tem discurso pronto para a campanha – segundo ele, baseada em um projeto “coletivo” encabeçado pelo pré-candidato a governador, José Gomes.
A meta, acrescenta, é fazer um mandato popular, com ampla participação da sociedade e da militância do PSOL, sempre disposto a ouvir sugestões de propostas e enfatizando o ecossocialismo, baseado em questões ambientais e humanitárias. “Seremos o contraponto desse projeto em nível estadual e nacional que aí está, que só aumenta a exclusão e as desigualdades sociais”, ressalta Rosalvo.
Nesse contexto o pré-candidato a estadual não poupa críticas aos atuais parlamentares da região, os quais “apenas consubstanciam” o atual modelo adotado pelos partidos políticos do país. “Historicamente os partidos já mostraram que se preocupam muito mais com seus interesses, com os conchavos, com as oligarquias, e não com o fortalecimento da efetiva participação da sociedade, da transparência, do controle social de políticas públicas, enfim, de verdadeiras mudanças”, alfineta.
CPIs
Sobre a Casa Plínio Amorim, Rosalvo diz ainda que esperava mais dos representantes do PT (seu ex-partido), os vereadores Cristina Costa e Geraldo da Acerola. “Como conhecedores dos movimentos sociais e sindicais, era para terem uma atuação melhor”, afirma.
Mas Rosalvo estende também sua avaliação aos demais legisladores da Casa, que ainda não deram um retorno oficial sobre as duas CPIs para apurar gastos dos festejos juninos e do antigo Hospital de Traumas (atual Hospital Universitário). O documento, assinado por 3 mil pessoas após a mobilização de movimentos populares da cidade, já foi protocolado na Casa.
“Estamos esperando um posicionamento do Legislativo, não só da presidência da Câmara. Alguns vereadores se posicionaram na tribuna, mas é preciso que esse posicionamento se efetive na prática, com a instalação dessas CPIs”, completa Rosalvo. Ele justifica, no entanto, que a intenção não é condenar nem isentar ninguém, até porque a Polícia Federal (no caso dos festejos juninos de 2011 e 2012) já entrou no caso. “A Câmara estaria simplesmente cumprindo seu papel de investigar, e depois chegar a uma conclusão, trazendo a verdade a público”, conclui.

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