segunda-feira, 16 de março de 2015

PRESIDENTE NÃO RESISTE PRESSÃO E RENUNCIA EM JUIZO

PRESIDENTE NÃO  RESISTE PRESSÃO E RENUNCIA EM JUIZO
ASSENTAMENTO TERRA DA LIBERDADE TEM NOVA  PRESIDENTA
 
No ultimo dia 13, dia de luta nacional, pelo combate a corrupção e de reivindicações para manutenção dos direitos sociais, um fato inusitado ocorreu em Petrolina, trata se da renuncia em Juizo do Presidente da Associação dos Agricultores Familiares do Assentamento Terra da Liberdade, decorrente do Processo nº 6926-66.2014.8.17.1130, proposto pelos sócios: Maria Bezerra, Antonio Gomes, Edvaldo Rodrigues,João Bernardino,  Maria Aparecida Souza. Os impetrantes alegam falta de prestação de contas na condução dos trabalhos do Ex- Presidente Idenildo Souza, que Renunciou o Cargo de Presidente da Associação dos Agricultores Familiares do Assentamento Terra da Liberdade, durante Audiência, convocada pelo Dr. Edmilson Junior, Juiz de Direito, conforme Termo de Tentativa de Conciliação abaixo. Os demais membros da diretoria permaneceram no s cargos passando a Assumir a Presidencia da Associação a Vice-Presidenta Sra. Raimunda.
 

Nem Direita, nem Governo: Contra o ajuste de Dilma e Levy

http://www.psol50.org.br/site/noticias/3189/nem-direita-nem-governo-contra-o-ajuste-de-dilma-e-levy

ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Brasil - 16/03/2015

Nem Direita, nem Governo: Contra o ajuste de Dilma e Levy

Propomos a realização de uma semana nacional de mobilização, entre os dias 30 de março e 3 de abril, em que apresentaremos nossas propostas para o enfrentamento à crise através de atos de rua, panfletagens e debates promovidos pelo PSOL        
A Executiva Nacional do PSOL, reunida nesta segunda-feira (16), em Brasília, discutiu a situação política do país à luz das manifestações de rua ocorridas nos últimos dias 13 e 15. Reafirmamos que a saída para a crise política, econômica, social e ambiental que o país atravessa só pode ser resolvida por medidas que enfrentem os verdadeiros responsáveis pelo caos que o país vive: os monopólios, o capital financeiro, os bancos, o agronegócio e as empreiteiras, o governo e a maioria conservadora do Congresso Nacional.

Assim, consideramos correta a posição tomada pelo PSOL de não se incorporar nem às manifestações em defesa do governo Dilma – um governo que retira direitos dos trabalhadores e aplica um brutal ajuste fiscal – nem às manifestações patrocinadas pela Globo e que propõem saídas reacionárias, uma vez que a simples substituição da atual presidente não promoverá qualquer mudança positiva no conteúdo das políticas aplicadas contra os trabalhadores.

A luta contra o ajuste econômico tem levado às ruas setores organizados da classe trabalhadora e da juventude. Os últimos meses foram marcados por importantes lutas contra a retirada de direitos, como as greves operárias, a luta do Comperj, o levante do funcionalismo público no Paraná, as lutas por moradia do MTST e outros movimentos, como a greve dos garis do Rio de Janeiro.

Enquanto isso, aprofunda-se a crise política em torno da Petrobras, demonstrando a relação espúria entre o financiamento privado de campanhas e sua condição de motor da corrupção. O PSOL, por meio da CPI da Petrobras e de outros espaços no parlamento brasileiro, tem denunciado os desvios e a corrupção, exigindo a punição de todos os corruptos e corruptores e a completa reestatização da maior empresa nacional.

Ao contrário das saídas privatistas e antipopulares, propostas pelos proponentes das manifestações do dia 15, e das medidas de arrocho proposto pelo governo Dilma, o PSOL defende que é possível enfrentar a crise ampliando direitos – especialmente das minorias oprimidas – aumentando investimentos, rompendo com os interesses dos mercados e realizando profundas reformas populares. Nos movimentos sociais, no parlamento e na sociedade em geral, o PSOL tem defendido uma plataforma de propostas emergenciais para enfrentar pela esquerda a profunda crise que o país atravessa.

Queremos construir uma alternativa ao governo e contra a direita. Defendemos uma série de medidas de emergência que se combinam com nossa luta programática mais geral, como a defesa da auditoria da dívida e a imediata divulgação da lista de sonegadores do HSBC para responder à crise geral. Vamos seguir nossa batalha por mais direitos, como a luta das mulheres, da comunidade LGBT e contra o genocídio da juventude negra nas periferias.

Para isso, propomos a realização de uma semana nacional de mobilização, entre os dias 30 de março e 3 de abril, em que apresentaremos nossas propostas para o enfrentamento à crise através de atos de rua, panfletagens e debates promovidos pelo PSOL. Entre nossas prioridades estão:

a) A luta contra o ajuste de Dilma e Levy;
b) Revogação imediata do tarifaço (combustíveis, energia elétrica, transporte público, abastecimento de água);
c) Reforma Política com o fim do financiamento empresarial de campanhas;
d) Fora Renan Calheiros, Eduardo Cunha e todos os corruptos e corruptores;
e) Imediata aprovação do Imposto sobre Grandes Fortunas;
f) Em defesa de uma Petrobras 100% estatal.

Além disso, realizaremos atos para debater com setores à esquerda (MTST, centrais sindicais independentes, partidos da esquerda socialista) em três capitais, com data a definir: Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Nesse processo, aprofundaremos o diálogo com movimentos e partidos que, como o PSOL, buscam alternativas populares à crise que o país atravessa, sem prejuízo a outras iniciativas em curso. Por fim, recomendamos nossa militância a se somar fortemente aos atos do dia 26 de março, em defesa da educação pública, e a construir a Jornada Nacional em Defesa do Serviço Público, dias 7, 8 e 9 de abril.

Brasília-DF, 16 de março de 2015
Executiva Nacional do PSOL