“Agora se exige do PSOL algo mais”, vaticinou Chico Alencar no debate que reuniu, ontem (25/04), a militância em torno da tese “Para o PSOL continuar necessário”. Na mesa-redonda, para discutir os desafios e o futuro do partido, os vereadores Eliomar Coelho e Henrique Vieira, o deputado estadual Marcelo Freixo e deputado federal Chico Alencar, que apresentará o documento no IV Congresso do PSOL.
“O PSOL tem que ser diferente. É um partido de aposta que precisa manter a chama da utopia denunciando a distopia”, afirmou Chico Alencar na abertura do debate realizado no sede do Sinpro. “Temos que construir alternativas com a coragem de aposentar certos dogmas. Somos uma força incipiente que precisa se transformar em partido de quadro, partido amplo de massa”, acrescentou.
“O PSOL trouxe a militância de volta à política. É um partido com qualidade e potencial para crescer e trabalhar a produção de políticas coletivamente”, afirmou Eliomar Coelho.
Eliomar destacou a importância do PSOL no momento em a cidade se tornou um laboratório de intervenções pontuais. “A ausência de planejamento faz parte do modelo de cidade imposto pela prefeitura e governo do estado”. “Observamos uma remoção branca, a cidade mercantilizada e elitizada. Há o inverso da mobilidade social com a precarização da vida do carioca”, disse.
“Qual é o nosso papel?”, perguntou Marcelo Freixo. “O PSOL não pode continuar sendo um grupo de competentes parlamentares. Temos que nos aproximar das lutas concretas. Os mandatos do PSOL devem ser um instrumento de fortalecimento das lutas do dia-a-dia”.
“Hoje temos 2,1 milhões de empregos mas 94% dos trabalhadores ganham menos de dois salários. Houve a entrada no mercado de consumo mas a saúde, a educação, o transporte e a moradia são negados à sociedade”, pontuou Freixo.
“Metade da renda da impropriamente chamada ‘nova classe média’ (ou, mais inadequadamente ainda, ‘classe C’) é gasta com educação e saúde, o que revela que essas políticas universais e efetivamente distributivas não prosperaram como deviam.”, assinala o documento do PSOL que apresenta um programa básico do partido com 12 ítens.
“Uma boa questão: em que medida a própria rejeição à democracia representativa e seus instrumentos está abrindo a possibilidade de se gestar novas formas de governar? Onde estão sendo buscados/construídos “quem nos represente”, já que quase todos “não nos representam”?”, provoca o documento. Leia a tese na íntegra.
Foto de Cícero Rodrigues.
“O PSOL tem que ser diferente. É um partido de aposta que precisa manter a chama da utopia denunciando a distopia”, afirmou Chico Alencar na abertura do debate realizado no sede do Sinpro. “Temos que construir alternativas com a coragem de aposentar certos dogmas. Somos uma força incipiente que precisa se transformar em partido de quadro, partido amplo de massa”, acrescentou.
“O PSOL trouxe a militância de volta à política. É um partido com qualidade e potencial para crescer e trabalhar a produção de políticas coletivamente”, afirmou Eliomar Coelho.
Eliomar destacou a importância do PSOL no momento em a cidade se tornou um laboratório de intervenções pontuais. “A ausência de planejamento faz parte do modelo de cidade imposto pela prefeitura e governo do estado”. “Observamos uma remoção branca, a cidade mercantilizada e elitizada. Há o inverso da mobilidade social com a precarização da vida do carioca”, disse.
“Qual é o nosso papel?”, perguntou Marcelo Freixo. “O PSOL não pode continuar sendo um grupo de competentes parlamentares. Temos que nos aproximar das lutas concretas. Os mandatos do PSOL devem ser um instrumento de fortalecimento das lutas do dia-a-dia”.
“Hoje temos 2,1 milhões de empregos mas 94% dos trabalhadores ganham menos de dois salários. Houve a entrada no mercado de consumo mas a saúde, a educação, o transporte e a moradia são negados à sociedade”, pontuou Freixo.
“Metade da renda da impropriamente chamada ‘nova classe média’ (ou, mais inadequadamente ainda, ‘classe C’) é gasta com educação e saúde, o que revela que essas políticas universais e efetivamente distributivas não prosperaram como deviam.”, assinala o documento do PSOL que apresenta um programa básico do partido com 12 ítens.
“Uma boa questão: em que medida a própria rejeição à democracia representativa e seus instrumentos está abrindo a possibilidade de se gestar novas formas de governar? Onde estão sendo buscados/construídos “quem nos represente”, já que quase todos “não nos representam”?”, provoca o documento. Leia a tese na íntegra.
Foto de Cícero Rodrigues.
Nenhum comentário:
Postar um comentário