Além das diversas manifestações de estudantes, professores e funcionários da Universidade de São Paulo contra sua gestão, o reitor da USP, João Grandino Rodas, que já é persona non grata na Faculdade de Direito, pode ter de se explicar na Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de São Paulo. O requerimento deve ser encaminhado na próxima semana pelo deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) e vai passar pelo pleito da comissão.
A articulação do deputado é uma vitória para os estudantes que estão em greve desde o dia 9 de novembro, contra a administração do reitor. No dia seguinte à paralisação, os manifestantes reuniram 3 mil pessoas em uma marcha pelo centro de São Paulo. Para o deputado Gianazzi, “a paralisação dos alunos é importante para mostrar à sociedade que não é só a questão mais pontual da intervenção da polícia, que é bem específica. É muito mais grave, são denúncias de malversação do dinheiro público, de improbidade administrativa e gastos desnecessários.”
Se aprovado, o requerimento, o reitor terá comparecer na Comissão de Educação e atender aos questionamentos dos deputados. “Nós vamos pedir esclarecimentos, queremos um balanço de tudo que ele gastou até agora. Não há transparência, não é um governo que prima pela gestão democrática”, explica Giannazi.
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