sábado, 4 de fevereiro de 2012

REFLEXÃO POLÍTICA FILOSÓFICA DE ITAMBÉ/PE.

O totalitarismo anulando as diferenças.
O Município de Itambé, Estado de Pernambuco, na última semana de janeiro do corrente ano, passou a vivenciar os comentários políticos de que o Governo do Estado de Pernambuco pretende unificar as diferenças políticas no Município, através da formação de uma chapa única formada pelos dois principais grupos políticos oligárquicos locais.
Especulação ou não, a verdade que emerge dessa eventual conjuntura política local que se apresenta, acaso se concretize, é um reconhecimento triste, o de que neste caso nunca existiu antítese política entre os dois principais grupos políticos que há anos disputam o poder local, de forma que, o povo, mais uma vez, perde feio.
Trata-se uma ideía política que nega a dialética Hegel e Karl Marx, enterra viva a massa trabalhadora, os ideais da juventude, bem como as esperanças dos pobres de terem uma vida melhor no futuro próspero que nunca acontecerá se estes propórsitos se concretizarem. Passaria a prevalecer o totalitarismo Hobbesiana, com a instalação do Leviatã, figura mítica conhecida como monstro do poder que domina povo pelo medo, através de uma prática política reacionária, ou seja, de uma ditadura branca, forma de governar repressiva, autoritária.
Assim, continuaríamos na contramão da história política brasileira, que desde os anos 60 e pós 1988 a resistência de um povo mais consciente vem sendo constante, clamando por governos mais democráticos, voltado para a efetiva melhoria da qualidade da vida do povo. Caso essa nova forma de ditadura branca se instale no Município de Itambé através das manobras políticas oligarquias locais, certamente, o povo de Itambé continuará a margem de todo o processo de desenvolvimento humano, social e político. Portanto, o povo permanecerá amargando as desgraças da fome, violência, desemprego, doenças e analfabetismo, para sustentar a vida boa de alguns.
A função da administração pública municipal é proteger a todos os cidadãos, garantindo-lhes saúde, educação, trabalho, segurança, lazer e moradia digna e de qualidade.
Na história das verdadeiras mudanças não se deve "trocar gato por lebre", nem "seis por meio dúzia" e continuar na vida de mal para pior. Isto é o que diz a filosofia popular em seus adágios.
Antonio Cavalcante, filósofo e jurista.

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