quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

DEPUTADO FEDERAL DO PSOL, CHICO ALENCAR, MANDA MENSÁGEM PARA PETROLINA E FALA DOS DANOS DA USINA NUCLEAR NO RIO SÃO FRANCISCO


Chico Alencar
Francisco Rodrigues de Alencar Filho
Mandato

1 de fevereiro de 2003
até 1 de fevereiro de 2015

Deputado estadual do Rio de Janeiro

Mandato

1 de janeiro de 1999
até 31 de dezembro de 2002

Vereador do Rio de Janeiro
Mandato

1 de janeiro de 1989
até 31 de dezembro de 1996

Vida

Nascimento

19 de outubro de 1949 (62 anos)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Partido

Partido Socialismo e Liberdade

Profissão

Historiador

Website

http://www.chicoalencar.com.br/

ver

Francisco Rodrigues de Alencar Filho (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1949) é um historiador e político brasileiro.

Atualmente é deputado federal pelo Partido Socialismo e Liberdade do Rio de Janeiro pelo terceiro mandato consecutivo (2003-2006, 2007-2010 e 2011-2014). É também membro da Comissão de Direitos Humanos e do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, e vice-líder do seu partido da câmara. Desde 2006, é incluído na lista dos "100 parlamentares mais influentes do Congresso", divulgada anualmente pelo Diap. Em 2009, ficou em primeiro lugar no "Prêmio Congresso em Foco", como o deputado mais atuante da Câmara.

Formado em história na Universidade Federal Fluminense, foi professor da disciplina no ensino fundamental e médio do Rio de Janeiro, nas redes pública e privada. Defendeu dissertação de mestrado em Educação na Fundação Getúlio Vargas sobre o movimento das Associações de Moradores do Rio, do qual foi um dos principais líderes no início dos anos 80.

Ligado à Teologia da Libertação, da esquerda católica, morador do bairro carioca de Santa Teresa, foi fundador e presidente da Associação de Moradores da Praça Sáenz Peña (AMOAPRA), e também diretor e presidente da Federação das Associações de Moradores do Estado do Rio de Janeiro (FAMERJ). Filiado ao PT, foi vereador no Rio de Janeiro por dois mandatos, de 1989-1992, e de 1993-1996.

Na Câmara de Vereadores, foi um dos líderes na luta pela moralização da casa. Participou da elaboração da Lei Orgânica e da discussão do Plano Diretor da Cidade, quando apresentou sugestões e emendas reivindicadas pelos movimentos populares. Foi também presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Teve aprovados mais de 30 projetos de lei, sempre voltados para a melhoria do serviços públicos e da qualidade de vida dos cidadãos. Em 1996, candidatou-se à prefeitura, ficando em 3º lugar, resultado considerado surpreendente à época. Mesmo boicotado pela direção nacional petista, Chico teve 642 mil votos, e não passou ao segundo turno por apenas 1,5%.

Depois, Chico foi eleito deputado estadual, de 1999-2002, o terceiro mais votado do estado. Na ALERJ, foi presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania e vice-presidente da Comissão de Educação. Em 2003, assumiu o primeiro mandato como deputado federal, ainda pelo PT, tendo sido o mais votado dentre os candidatos do partido.

Em 2005, Chico saiu do PT quando o candidato da sua chapa à presidência do partido, Plínio de Arruda Sampaio, perdeu a eleição para Ricardo Berzoini. Segundo Chico, não era ele quem saíra do PT, mas "o PT que saíra de si mesmo". Sua reeleição a deputado federal, em 2006, já foi por seu novo partido, o PSOL. Chico integra a Comissão de Direitos Humanos e o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

Desde 2006, é incluído na lista dos "100 parlamentares mais influentes do Congresso", divulgada anualmente pelo Diap. Em 2008, Chico novamente foi candidato à prefeitura. Em 2009, ficou em primeiro lugar no "Prêmio Congresso em Foco", como o deputado mais atuante da Câmara. Em 2010, foi eleito para exercer o seu terceiro mandato como deputado federal.

É um escritor prolífico na área de História. É autor ou co-autor de, pelo menos, 26 títulos, didáticos ou paradidáticos. O livro História da Sociedade Brasileira, do qual é co-autor (junto com Lucia Carpi e Marcus Venicio Ribeiro), é uma referência no estudo e no ensino de História do Brasil e é adotado como livro-texto em diversas escolas brasileiras desde o início dos anos 1990.

Outras obras que se destacaram foram "Brasil Vivo" (com Marcus Venicio Ribeiro e Claudius), "BR-500" e "Educar na Esperança em Tempos de Desencanto" (com Pablo Gentili). Escreveu também livros infanto-juvenis, como "A semente do Nicolau"[1].

História da Sociedade Brasileira (com Marcus Venício Ribeiro e Lúcia Capri - Editora Ao Livro Técnico)
Brasil Vivo I e II (com Marcus Venício Ribeiro e Claudius - Editora Vozes)
Coleção Viramundo (Editora Moderna) : Passarinhos e Gaviões, Pascoalzinho Pé no Chão, Trapezunga, Cara ou Coroa, A Semente do Nicolau, Piracema, Jogo dos Bichos, Miltopéia
Coleção Histórias da Fé (Editora Moderna) : Passos de Cruz e Luz, O Milagre da Alegria. O Jardim de Suzana, Jonas, Sansão
Sinal Aberto (Editora Palavra Mágica)
Miltopéia (com Herbert de Souza - Editora Moderna)
1994: Idéias para uma alternativa de esquerda (colaborador - Editora Moderna)
Identidade Nacional em debate (colaborador - Editora Moderna)
Manifesto Comunista Comentado (Editora Garamond)
Direitos Mais Humanos (organizador - Editora Garamond)
Educação em debate (colaborador - Editora Moderna)
BR-500 - um guia para a redescoberta do Brasil (Editora Vozes)
Poemas da Fé (com Eraldo Maia - Editora Ao Livro Técnico)
Cântico das Criaturas (Editora Vozes)
Noé, a nova geração (Editora Salesiana)
Os caminhos da felicidade (Editora Salesiana)
Iluminação ou alucinação (Editora Salesiana)
A terra de Rute (Editora Salesiana)
Viver em Comunhão (Editora Salesiana)
Amor, a lei maior (Editora Salesiana)
Educar na esperança em tempos de desencanto (com Pablo Gentili - Editora Vozes)

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