Com raízes em Santa Filomena, o radialista Jailson Lopes, fez um verdadeiro desabafo ao que considera um verdadeiro descaso em Santa Filomena.
Todas as fotos e o texto, que ele intitula de: Santa Filomena seu sobrenome é CALAMIDADE, nos foi enviado pelo mesmo.
Confira o artigo:
“Durante Muitos anos ouvi falar de cidade natal da minha avó materna, patrimônio cultural de Pernambuco, Ana Leopoldina Santos e do orgulho que ela sentia de ter nascido no antigo distrito de Ouricuri – PE.
“Durante Muitos anos ouvi falar de cidade natal da minha avó materna, patrimônio cultural de Pernambuco, Ana Leopoldina Santos e do orgulho que ela sentia de ter nascido no antigo distrito de Ouricuri – PE.
Passados 03 (três) anos de seu falecimento, fui convidado por um amigo para conhecer a cidade onde nasceu “Dona Ana” e quando cheguei lá, fiquei chateado e muito preocupado com a precariedade da cidade:
• A sede da prefeitura Municipal parece abandonada e com rebocos à mostra;
• O lixo recolhido pelos carros da Prefeitura é jogado em local indevido, e expostos ao vento, enchem a estrada de dejetos;
• Animais estão morrendo de fome e de sede e a água entregue pelos carros pipas a população do distrito de poço comprido (localidade com mais de 250 moradores), é de péssima qualidade e quando se tem, pois normalmente são apenas dois caminhões pipas por dia para abastecer o distrito, que paga R$ 45,00 à vista e R$ 55,00 a prazo, segundo seus moradores;
• O programa “LUZ PARA TODOS” do governo federal (tendo em vista o disposto
no art. 15 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995, nos arts. 14 e 15 da Lei no 10.438, de 26 de abril de 2002, o que consta do Processo no 48500.003864/02-22, e considerando que: compete à ANEEL estabelecer, para cumprimento por parte de cada concessionária e permissionária de serviço público de distribuição de energia elétrica, as metas a serem periodicamente alcançadas visando à universalização da energia elétrica; é necessária a introdução de medidas que assegurem a efetiva disponibilidade de energia elétrica para unidades consumidoras, tanto urbanas quanto rurais, ainda que localizadas em áreas de baixa densidade de carga), não chegou de fato para todos, pois visitei algumas famílias, principalmente do Sítio Jordão e Sitio Pau d’arco, apesar do poste estar a dez metros da residência, a casa não possui energia elétrica (os moradores ainda vivem na época do candeeiro e isso a mais de ano e nada foi feito, causando assim o desespero e a chateação de mais de quinze famílias sem saber pra quem ligar ou o que fazer);
• Por falar em ligar, existem períodos de até quinze dias sem comunicação por celular na cidade (qualquer operadora) e no interior a comunicação é zero, nem orelhão: SE ALGUÉM SE SENTIR MAL, MORRE COM O CELULAR NA MÃO!
no art. 15 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995, nos arts. 14 e 15 da Lei no 10.438, de 26 de abril de 2002, o que consta do Processo no 48500.003864/02-22, e considerando que: compete à ANEEL estabelecer, para cumprimento por parte de cada concessionária e permissionária de serviço público de distribuição de energia elétrica, as metas a serem periodicamente alcançadas visando à universalização da energia elétrica; é necessária a introdução de medidas que assegurem a efetiva disponibilidade de energia elétrica para unidades consumidoras, tanto urbanas quanto rurais, ainda que localizadas em áreas de baixa densidade de carga), não chegou de fato para todos, pois visitei algumas famílias, principalmente do Sítio Jordão e Sitio Pau d’arco, apesar do poste estar a dez metros da residência, a casa não possui energia elétrica (os moradores ainda vivem na época do candeeiro e isso a mais de ano e nada foi feito, causando assim o desespero e a chateação de mais de quinze famílias sem saber pra quem ligar ou o que fazer);
• Por falar em ligar, existem períodos de até quinze dias sem comunicação por celular na cidade (qualquer operadora) e no interior a comunicação é zero, nem orelhão: SE ALGUÉM SE SENTIR MAL, MORRE COM O CELULAR NA MÃO!
• No distrito de Socorro, as imagens do abatedouro público são uma aberração e requer uma observação do poder público: a ponte de acesso inacabada, sangue, vísceras e estômago dos animais abatidos no chão, cachorros ao redor, o animal abatido sendo cortado com instrumento enferrujado e sendo transportado em carrinhos de mão em precárias condições e sem nenhuma vigilância sanitária, este produto é vendido livremente para a população;
• Na cidade, as ruas cheias de entulho, dificultando o acesso de carros e pedestres;
A pergunta que não quer calar: – Cadê o poder público municipal desta cidade?
• Na cidade, as ruas cheias de entulho, dificultando o acesso de carros e pedestres;
A pergunta que não quer calar: – Cadê o poder público municipal desta cidade?
Contra FOTOS não existe argumento, só desculpas esfarrapadas!
Até quando pessoas da cidade ou do interior do município terão que morrer por “não dar tempo” chegar a Ouricuri ou Petrolina, já que a cidade ainda não possui hospital (tem posto de saúde, mas não existe médico permanente e a equipe técnica nada pode fazer sem a devida prescrição médica) DIFÍCIL, MUITO DIFÍCIL!!!
Se minha avó estivesse viva, com certeza estaria, no mínimo, triste com o que NÃO fizeram na sua querida Santa Filomena depois de quinze anos de emancipação.
Talvez esteja na hora de se repensar sobre a forma e quem deve comandar uma cidade tão nova em emancipação e no momento, sem poder público competente!
Enviado por Jailson Lopes (radialista DRT nº 46213 001313/97), neto de ANA DAS CARRANCAS (artesã de fama mundial, Patrimônio cultural de Pernambuco e filha de Santa Filomena)
http://blogdobrunomorais.com/blog/radialista-faz-duras-criticas-a-administracao-publica-de-santa-filomena/
http://blogdobrunomorais.com/blog/radialista-faz-duras-criticas-a-administracao-publica-de-santa-filomena/
Nenhum comentário:
Postar um comentário