Nossa Voz Debate: A luta de Rosalvo Antônio (PSOL)
Da redação
Durante o Nossa Voz Debate, evento promovido na manhã desta quinta-feira (30), Rosalvo Antônio (PSOL) mostrou que está alinhado com as propostas de seu partido, mas pouco provocou diretamente seus adversários. Ele alegou ser o voto da diferença, de quem está insatisfeito com a atual conjuntura estadual. Pediu para que as pessoas não se deixassem levar por altos valores de campanha e promessas. “A corrupção deve ser combatida a partir do voto. Se você vota em troca de algo, você contribui para que não chegue saúde, educação, segurança. Temos também que fiscalizar. Há aqui deputados que votaram para abafar CPIs”, insinuou.
Disse acreditar que a reforma política pode trazer melhorias, mas só caso os “políticos da cueca e do mensalão” saiam do poder. Defendeu orçamento igual de campanha para todos, dizendo que quando um candidato recebe doações de empresas, deixa de ter compromisso com a população para ser favorável ao projeto delas. “É inaceitável que trabalhadores passem sede na beira do rio, dependam da fábrica de fazer votos que é o carro-pipa. Não podemos aceitar que a Transposição seja feita sem que Ouricuri, por exemplo, não tenha água para projetos de economia solidária e abastecimento de mercado local. Ela serve apenas aos capitalistas", expôs.
A característica radical do PSOL foi mostrada quando ele afirmou ser contrário à instalação de uma usina nuclear em Petrolina. “Veja o que são capazes de defender os candidatos capitalistas! Eles que mandem seus lixos para os Estados Unidos. Em Angra dos Reis, o povo vive aterrorizado. Defendo a agroecologia, a agricultura orgânica, isso é que é bom para a população. É necessário fazer um plebiscito para saber se a população é ou não contra. Quem não se lembra da cápsula de césio em Goiás, que deixou um grande custo ambiental e social?", declarou.
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